quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Postinho de ano novo

E tem a história da calcinha do réveillon. Cada cor é um desejo e toda a patacoada que já sabemos. E tem a coisa da roupa branca também. Nem vou mencionar as outras simpatias da data, vou só ficar no que vestimos.

Parece que mais que nunca a indústria tá aproveitando essas superstições brasileiras. Tem um esmalte pra cada desejo, pingentes, roupas, maquiagem, kits com varias calcinhas, velas, dicas e mais dicas de looks com roupas brancas, rosas ou sei lá eu que cor para atrair sei lá eu o quê.

Minha gente, eu acho tudo muito bonitinho, tô morrendo de saudade de ir pra praia de branco pular sete ondinhas com aquela mutidão. Faz anos que não passo o ano novo no Brasil, infelizmente. Mas depois de não cumprir estes rituais por circunstâncias da vida - ano passado, por exemplo, eu estava num lugar frio com um casacão preto no réveillon - eu vi sabem o quê?? Que não acontece nada se você não usar calcinha rosa ou roupa branca!! Não tive mais ou menos merdas no ano por causa disso, não deixei de atrair nada... Pasmem!!

E essa é pras solteiras esperançosas que estão desesperadas porque ainda não têm a calcinha vermelha ou rosa: quando passei o ano novo de calcinha bege velha e vestido cinza, conheci na própria virada um vizinho gato, o que acabou não dando em nada mas valeu pra começar o ano com perspectivas. E menos de um mês depois conheci quem até hoje é meu namorado, não sem antes dar umas bitocas em um colega. As vezes que passei de calcinha rosa ou vermelha, não peguei nem resfriado. Fica aí a dica!

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Espero que 2011 seja rir até doer a barriga, matar a vontade de comer chocolate, viajar pro lugar que você sonhava conhecer, finalmente beijar o desejado, sair do salão com as unhas bem-feitinhas e o cabelo cortado e escovado, nadar no calor, se enfiar debaixo dos cobertores no frio, abraçar quem se ama, se livrar, se liberar, ser simplesmente feliz.

Paz, amor, saúde, alegria, trabalho, família, amigos, alívios, sucessos, presentes, cheiros, lembranças, planos.

Realizar, conseguir, crescer, aprender, alcançar, imaginar, relaxar, criar, evoluir.

Tudo isso. A todos nós.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Frase do dia

O casamento foi  maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar falatório na vizinhança. (Luís Fernando Veríssimo)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natalzinho

Este singelo post é pra desejar a todos os meus (poucos) leitores um Natal maravilhoso. Se você for viajar logo depois do Natal e for se desligar da internet (aconselho!), feliz ano novo; se não, colaê que depois eu escrevo um singelo post de réveillon.

E agora vamos às imagens natalinas: a primeira tem meu objeto preferido, essa Barbie da Ferrari, que comprei em Maranello (a cidade da Ferrari, pra quem não sabe) aos (quase) 20 anos. Tem coisas que não mudam mesmo aos (quase) 30, né? Pra me representar e mandar feliz natal pra todo mundo, pus um chapeuzinho nela, olha que graaacinhaaa!


A segunda é de autoria de uma das pessoas que mais amo neste mundo, minha amiga desde os 10 anos de idade - ou seja, há 20 anos (a gente sabe que esta ficando velha quando tem amigas há 20 anos). Além de tuuudo o que ela é, ela ainda por cima é muito criativa e mandou esta foto pra gente lá da Inglaterra. Fofura total!



Espero que todos curtam muito o Natal - seja ele como for!



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Historinhas de mulheres de (quase) 30 - um pai sincero

Ela tinha uns 14 anos e estava se sentindo feia. As curvas ainda não tinham desabrochado, as das amigas já. Aquele sentimento de ser inadequado, típico da adolescência. Ficou um tempão desabafando no ouvido da mãe, que não disse nada.

Uns dias depois, o pai chamou pra conversar.

"Filha, seguinte: não vou te dizer que você é a Brooke Shields, porque você não é. Mas você tem seu jeitinho, fala coisas engraçadinhas, tem uns olhinhos... a Brooke Shields realmente você não é, mas você tem o seu valor!"

E é por coisas assim que, aos quase 30, a moça esbanja auto-estima.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Frase do dia

Quero um homem que seja gentil e compreensivo. Seria pedir demais de um milionário? (Zsa Zsa Gabor, atriz americana)

Teste Capricho - Há quanto tempo você namora?

Este teste é pra você, leitora, saber há quanto tempo você realmente namora. Claro que você sabe a data em que tudo começou de cor e salteado - ah, mulheres e essas datas - mas assim como há pessoas de 30 que parecem de 20 ou de 45, os namoros também nem sempre correspondem às suas "idades cronológicas", por assim dizer. Então finja que você tem 15 anos e está lendo Capricho e faça o teste!

1 - Ele já avisou que está chegando à tua casa. Você está:
A) Maquiada, penteada, perfumada, bem-vestida, depilada, com lingerie sexy, ansiosa, saltitante e sorridente
B) Maquiagem pra quê, se não vamos sair? Penteada, perfumada. Se depilou pela última vez há 9 dias. Roupa e lingerie bonitinhas. Sorridente.
C) Mulambenta, desgrenhada, sem perfume, de moletom da Hard Rock de Miami da viagem de 15 anos, se depilou pela última vez no verão pra botar o biquíni e é agosto. Ansiosa... pra que ele vá embora logo e não encha muito o saco

2 - Você o chama:
A) Pelo nome, no máximo pela primeira silaba do nome (Ju, Fê, Má, etc)
B) Bijuju, pixuxuquito, gatão, gatinho, xixoco, tchutchito ou bizarrices afins
C) de ô. Tipo "ô, para de tomar tanta cerveja!" ou "ô, troca logo a porra da lâmpada da cozinha!"

3 - Quando vocês dizem a palavra "filho":
A) Nunca a disseram para evitar que um dos dois fique com medo e fuja
B) dizem "quem sabe um dia" ou "daqui um ano ou dois"
C) dizem apenas para se chamar de filho(a) da puta

4 - Em relação às necessidades fisiológicas, vocês:
A) Fingem que elas não existem. O que tiver de ser feito é antes do banho, com o barulho (ssshhhh ou ploft ploft) disfarçado com a água do chuveiro
B) Levam com bom-humor mas com discrição. Você fala pra ele ir dar uma volta enquanto faz o que tem que fazer, ele diz que vai ler uma revista no banheiro com uma risadinha sem jeito.
C) Você caga enquanto ele toma banho e vocês fazem a lista do supermercado. Você ri de um peidinho que escapuliu enquanto ele te chama de nojenta.

5 - A melhor invenção dos últimos tempos foi:
A) O smartphone, pra você poder falar com seu gatinho a toda hora, em qualquer lugar, pelo MSN, Facebook, Twitter...
B) O smartphone, pra você poder ler colunas tipo "10 dicas para o namoro durar" ou "Como reacender o fogo da paixão" de onde estiver
C) O smartphone, pra você poder se distrair enquanto ele conta pela enésima vez aquela história do carnaval de 2001 no interior de Minas, quando ele e o Binho ficaram bebaços e...

6 - A sua vida de solteira (sem namorado) é:
A) Recente ou pelo menos parece, você ainda está se acostumando com o fato de ter um macho pra chamar de seu
B) Uma lembrança boa que ficou pra trás, e agora você curte o presente com o mancebo
C) "Ah, eu era feliz e não sabia!"

7 - A família dele é:
A) Desconhecida, você só ouviu falar
B) Pessoas com quem você ainda se relaciona superficialmente, com encontros de vez em quando e papos amistosos sobre o clima, as travessuras da infância dele e outras amenidades
C) Você já brigou com a mãe dele (aquela vaca velha), com o pai (aquele gordo escroto fumante de charuto vagabundo), com o irmão (imprestável de 37 anos morando na casa dos pais e que "trabalha com internet"), com a prima, com a vizinha, com a concunhada do primo de segundo grau... bando de %&£$¨***%!!!

8 - No futuro, você quer que ele:
A) Continue com você
B) Te peça em casamento
C) Peça pra sair e suma da sua vida

Resultados:

Maioria de respostas A - DE UM MÊS A UM ANO - Tudo tem gostinho de novidade, friozinho na barriga, borboletas no estômago e aquela coisa toda. O ideal seria manter isso - não a novidade, mas pelo menos o gostinho. Será que dá? Se faz tempo que vocês estão juntos e ainda rola isso, que beleza! De qualquer maneira, cuidado para não viver o tempo todo no mundo da fantasia, achando que tudo é lindo e perfeito sempre, porque o choque com a realidade, quando vier, poderá ser fatal.

Maioria de respostas B - DE UM A CINCO ANOS - Love is in the air ainda, graças a Deus ou ao que quer que haja lá em cima. Claro que já houve dificuldades, obstáculos, brigas, mas vocês estão juntos e bem e isso é o que importa. Tudo isso pode ter acontecido em pouco ou em muito tempo. Mas tá ótimo. Não deixe o samba morrer!

Maioria de respostas C - DE CINCO A 15 ANOS - Essa relação era pra ter virado outra coisa ou terminado, mas nada disso aconteceu e ficou só uma frustração predadora corroendo o coração.  É daqueles namoros em que a moça queria casar, o moço não, aí eles namoram há 15 anos, não cagam mas não desocupam a moita e nem eles sabem o porquê. E cuidado porque esse processo todo também pode acontecer em poucos meses. Eeeeu, hein! Vamos abrir as janelas e ver o mundo lá fora, minha gente! Ninguém é obrigado a aguentar ninguém como namorado. Pra quê se sujeitar a isso? Termina logo e vai viver!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Historinhas de mulheres de (quase) 30 - uma mãe sincera

Ela era pequena. Estava em um casamento com a mãe. Se abrem as portas da igreja, tocam as cornetas. De braços dados com o pai, a noiva entra. Consternada, lábios trêmulos, lágrimas. Se matando de chorar.

A menina se surpreende. "Mãe, por que ela tá chorando?"

"Olha, filha, das duas, uma: ou ela tá muuuito feliz... ou muito arrependida."

Só agora, aos quase 30, ela realmente entende o que a mãe quis dizer.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Estabilidade?

Tenho percebido que um desejo comum na turminha de (quase) 30 é a estabilidade. Comprar uma casa - a.k.a "ter um lugar pra cair morto", um relacionamento estável - a.k.a "alguém pra chamar de seu" - e ter uma boa posição profissional - a.k.a ganhar pelo menos o suficiente pra viver direitinho.

Mas é aí que eu pergunto: o que é a tal "estabilidade" exatamente? A casa pode se tornar uma grande dor de cabeça em vez de um prazer, caso você se divorcie ou seja transferido pra outro país. É um patrimônio, mas o que garante que você não vai ter que vendê-la pra pagar dívidas, por exemplo? Sabe o "amor da sua vida", aquele na frente do qual você já anda de moletom velho e creme na cara e acha que já sabe todos os pormenores dele? Pois ele pode te meter um belo par de chifres daqui uns anos com a secretária gostosa, ou vocês podem se cansar um do outro tão profundamente que nem dá mais pra conviver. A grande empresa na qual você trabalha hoje pode falir amanhã. Podem descobrir umas maracutaias terríveis, pode vir uma crise daquelas brabas, pode ser que ano que vem você chegue a conclusão de que na verdade você será mais feliz se for vender colarzinho de semente de açaí numa praia na Paraíba e peça demissão.

Nunca se sabe. Nada neste mundo é garantido. Nada.

Outra questão é o preço que estamos dispostos a pagar por essa suposta estabilidade. A casa pode ser uma na qual você não se sinta bem mas é sua, é a que você pôde pagar. Sua, apesar de você estar devendo até as carça por causa dela. O maridão ou a digníssima esposa podem ser um saco, podem não te atrair mais, você pode até não amá-los mais, mas estão com você há tanto tempo que dá do de jogar fora, como aquela calça na que você já não entra mais há anos ou aquele vaso que você nem lembra mais que está na estante. O trabalho pode te impedir de realizar seus verdadeiros sonhos, mas pelo menos paga todo mês sem falta e te permite viver medianamente bem.

Vale a pena tudo isso? Vale a pena se conformar com o "mais ou menos" só pra se sentir mais seguro? Vale a pena fazer de tudo pra conseguir essa tal estabilidade, que na verdade nunca é completa e garantida?

Tudo muda, tudo passa. Não adianta. Acho que, na verdade, a estabilidade é quase como a felicidade: estamos sempre perseguindo mas ela nunca esta inteirinha na nossa mão. O ideal seria a gente aprender a viver bem apesar disso...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Saturno, cadê você, eu vim aqui só pra te ver

Quando coloquei no Facebook um link para o meu post anterior, uma amiga me perguntou se ainda não tinha passado o Retorno de Saturno. Aí lembrei vagamente o que era, que tinha a ver com mudanças e crises e afins. Fui procurar e achei isso. Deveras interessante, né, minha gente?

Diz que é uma fase de balanços, mudanças e amadurecimento. Ai, xuuura? Não me diga!

Olha, não sei o de vocês, mas meu Saturno tá é demorando pra retornar, viu. Tô achando que ele foi "comprar cigarro" e me abandonou!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Outro post sobre A crise

Hoje li um texto da Gisela Rao no UOL  que parecia que ela tinha escrito pra mim. Fala da crise dos 30 - ou melhor, que começa ao redor dos 30. É a crise do "ainda não fiz nada na vida", que segundo o texto acomete quem ainda não se realizou profissionalmente, ou não fez algo que sempre quis ou planejou. Ou seja, quase todo mundo na nossa idade.

Aconselho MUITO a leitura.

Eu ando com uma mania besta de pensar que ainda não fiz nada, sendo que o meu anjinho da consciência sabe que é mentira, lorota boa. Só que o safado do diabinho fica gritando MAS NÃO ERA ISSO QUE VOCÊ QUERIA QUANDO ENTROU NA FACULDADE. Mas cazzo, naquela época eu era uma gorduchinha que não pegava ninguém, vidrada em F-1 e com poucos interesses além disso. E desde então eu cresci, estudei, viajei, mudei de país, conheci gente, trabalhei, aprendi, vi que as coisas não eram bem assim, peguei alguns rapazes - ora, vejam só - enfim, MUDEI! Natural, né?

Mas justamente o texto dizia que um dos passos pra sair da crise é rever seus objetivos e se perguntar o que você realmente quer. Aí que está, minha gente: SEI LÁ EU O QUE EU QUERO! A questão é que eu sei que não quero mais o que eu queria naquela época, mas não sei o que eu quero agora. E agora?

Se bem que o que a gente quer hoje pode não querer mais amanhã. E pode ser que amanhã eu descubra - ou perceba, ou sinta, ou veja - o que eu quero pelo menos por enquanto. Hoje ainda vou dormir com essa interrogação. E assim a vida segue.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Multitasking

Adriana quer trabalhar 8 horas por dia, fazer aula de francês, meditação, yoga, dança de salão, manter as unhas sempre bem cuidadas, fazer pós-graduação, cozinhar mais, ver suas séries favoritas na TV, sair mais com as amigas sem descuidar do marido.

Carolina quer ter um filho, fazer um MBA, redecorar a casa, viajar mais, fazer um curso de auto-maquiagem, se dedicar ao trabalho para ser promovida e dar mais atenção à família.

Julieta quer dar mais aulas de idioma, fazer mais traduções, caminhar mais, escrever mais e fazer cursos de línguas e de artesanato. Quer estar sempre antenada com o que rola na cidade e ir a diferentes eventos, manifestações culturais e exposições.

Nadja não sabe se quer ser apresentadora de TV, escrever colunas ou roteiros, ser uma executiva de TV ou trabalhar com Fórmula 1. Queria ler mais, escrever mais em 3 blogs diferentes, fazer um quarto blog, fazer mais bijuterias (seu hobby), se dedicar mais à academia, voltar a estudar alemão e terminar o MBA. Não sabe se passa as próximas férias no Catar, nos EUA ou na Amazônia. Não sabe se vai ou se fica.

Nesses (quase) 30, tem tanta opção do que fazer na nossa vida que a gente fica até meio zureta só de pensar. Tem muita coisa pra escolher e fazer, o que é fantástico - acho que nunca antes na história deste mundo teve tanto curso, profissão, hobby e coisa do gênero disponíveis pra quem quiser (e puder pagar, claro). A gente tende a achar que a vida é que nem o computador, que dá pra fazer várias coisas  ao mesmo tempo em diferentes solapas.

Pena que, mesmo com tantos avanços tecnológicos, científicos e sociais, mesmo com tantas opções, interesses e especialidades, no fim das contas o dia continua tendo só 24 horas, né?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Das palavras esquecidas

Hoje, não sei por que, brotou na minha cabeça aquela música "no escurinho do cineema/ Chupando um drops de anis". Aí me dei conta de uma coisa: ninguém mais fala drops, né? Me deu uma certa melancolia.

Comecei a lembrar de palavras ou expressões que a gente usava nem faz tanto tempo assim e agora já quase ninguém usa. Não se diz mais que uma menina é levada, ou que não usa creme rinse, ou que sabe datilografar. Ninguém revela um filme ou bipa um amigo. Já não se trabalha na firma nem se ganha um ordenado. Pobres palavras sumidas!

As palavras ganham acentos, perdem letras, mudam de sentido, de uso. Surgem, mudam e desaparecem. Como tudo nesse mundão de Deus...

Da série "a gente sabe que está ficando velha quando..."

Quando você começou a se dar por gente, chamava todo mundo de tia. Qualquer mulher adulta segundo os seus padrões na época - nem precisava ser adulta mesmo - era "tia", e não só as irmãs dos seus pais. As professoras, as mães dos amiguinhos, vendedoras, babás alheias, animadoras de buffet infantil, todas entravam nesta carinhosa e familiar denominação.

Ai você foi crescendo. Na adolescência ainda usava o tia em alguns casos; não mais pras professoras, mas de repente pras mães dos amigos mais íntimos. Até no começo da faculdade ainda escapava um tia, mas era incômodo, porque você sabia que era grande demais pra chamar a pessoa em questão de tia mas jovem demais pra tratar de igual pra igual chamando pelo nome. Então ficava aquela coisa indefinida, você até tentava evitar vocativos nessas duvidosas situações.

O tempo passou e você chegou aos (quase) 30. Agora realmente não dá pra chamar ninguém que não seja sua tia de "tia", afinal você inevitavelmente já é uma adulta. Pior: você é a "tia" de crianças e adolescentes.

É... a gente sabe que esta ficando velha quando a gente é que é a "tia".

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Estamos trabalhado para melhor atendê-lo! O layout do blog está mudando. Ainda está um adolescente desengonçado mas já já vai ficar gatinho.