quinta-feira, 22 de novembro de 2012

É bem isso aí

Tava lendo no YouPix sobre aquele meme "o que queremos", aquela tirinha que vocês já devem ter visto no Facebook. Tem uma que vi agora e achei que tem tudo a ver com o blog:


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

As flores e o "gostaria de..."

Eu adoro flores. Não a ponto de saber tudo sobre elas e de passar horas cuidando do jardim (aliás, que jardim?), mas gosto, acho todas lindíssimas, adoro o cheiro, as cores.

Na minha casa só tinha dois vasinhos com umas florzinhas de pRástico. E eu sempre pensava "bem que eu podia comprar flores de verdade, gostaria de ter flores em casa, fica tão bonito." Mas tem que cuidar, mas tem que ir lá comprar, mas, mas, mas, e na minha casa nunca tinha flores.

Anteontem passei por uma banquinha de flores e pensei "olha aí, é fácil! Por que não?" E comprei um raminho que achei bonito, colorido, nem sei bem que flores são. Coloquei em um vaso grande que ficava guardado e coloquei raminhos nos dois vasinhos. Improvisei uma toalhinha com um guardanapo de tecido pra não arranhar a mesa. Joguei as de pRástico fora.

Fiquei pensando que na verdade a única coisa que me impedia de ter flores em casa era ir lá e comprá-las, o que não é nada muito complicado. E pensei também em quantas vezes a gente pensa "poxa, eu gostaria de..." e acaba não fazendo porque simplesmente não faz. Gostaria de ler mais, gostaria de se organizar melhor, gostaria de ver mais os amigos. Ás vezes o impedimento é a gente mesmo e só.

Vamos parar com isso?


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Se vira nos 32

Amanhã eu faço 32 anos.

Pra quem está na crise dos 30 como eu estive: passa. A minha acho que passou, ou pelo menos está muito melhor. Nos dois anos dos 30 até agora, passei uns perrenguinhos, tomei umas decisões drásticas, vi que há vida lá fora e tô bem, obrigada. Analisando os próximos rumos a tomar com otimismo e paz no coração, o que é brega de dizer mas é fundamental.

Não vou fazer grandes comemorações porque já estive quase dois meses comemorando a vida, fazendo uma das coisa que mais gosto de fazer que é viajar, então já tô satisfeita. Mas cumprimentos e recados fofinhos são sempre bem-vindos! :)

Imagem roubada daqui, e se puderem leiam o texto em espanhol, eu gostei!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Da série "a gente sabe que está ficando velha quando..." - percebe que está ficando igual aos pais

Papai às vezes troca nomes, palavras, letras. Toda hora ele me diz "a Nadja tá aqui" quando se refere à minha irmã (que obviamente não se chama Nadja) e toda vez que ele vê um ex-vizinho nosso, ele o chama pelo nome do irmão - que inclusive morreu, o que torna a gafe mil vezes pior. Esses são só alguns exemplos.

Mas isso não é exclusividade dele. Minha falecida vovó Ana, mãe dele, era assim. Ela falava o nome de todas as netas até acertar qual era a que estava chamando, o que fez que meu primo tomasse a iniciativa de fazer uma lista de netos, que nem eram tantos assim, em seu computador daqueles que ligavam na TV, isso lá nos anos 80. (aliás, ele pôs meu primo William em primeiro e eu por último, eu perguntei por quê e ele disse "é por ordem de gordura", enfim, aquele tipo de coisa que manda a gente pra terapia anos depois).

Meus tios, irmãos do meu pai, também fazem essas confusões, o que nos faz desconfiar de algum componente genético nessa história (não, não é Alzheimer. Tirando isso - e a pressão alta, e a vista cansada, a bursite, etc etc - estão todos com a cabeça ótima, felizes e saltitantes).

Eu às vezes dou risada, às vezes me irrito, às vezes corrijo, às vezes não ligo. Mas é uma coisa que eu não gostaria de fazer, pois eu já cometo gafes o suficiente sem trocar nomes.

Só que aí que está o problema: eu estou trocando nomes.

Na viagem fiquei na casa de uma amiga. O marido, Jon. O filho, Joey. Pra quê, né? Era chamar o marido de Joey, o nenê de Jon, aquela coisa toda. "Ah, mas ok, são muito parecidos mesmo".

Aí eu fui na casa de uma amiga de infância que tem um gato. "Ai, como o Petit tá lindo". "Aqui é o quartinho do Petit?" "Porque o Petit..."

"Nadja, você lembra que o nome dele é Mignon, não Petit, né?"

Eu tô cansada de saber o nome do gato. Inclusive opinei na escolha do nome. Ela bota toda hora no FB. Eu SEI o nome do gato. Mas passei o tempo todo chamando o Mignon de Petit.

É... a gente sabe que está ficando velha quando percebe que está ficando como os nossos pais.

Petit é o caralho, meu nome é Zé Mignon!